Jorge e Mateus: eu fui!

Desde pequena, fui fã de sertanejo. Fui criada ouvindo Chitãozinho & Xororó, sabe? Quando cresci, o gosto continuou. Desde 2010, conheci uma dupla que encanta meu coração até hoje: Jorge e Mateus. Como moro no Rio de Janeiro e a cultura sertaneja não é tão presente quanto em outros lugares do Brasil, ter um show do tipo não é algo que rola sempre.

No final de junho, anunciaram mais um show da dupla aqui no Rio. Era o quarto só esse ano. Como não tinha companhia para ir, pensei por alguns dias. Mas pensei: ‘Poxa, sou fã dos caras. Eles nunca vieram tanto. Acho que vou aproveitar’. Tradução: era um sinal de que eu TINHA que ir. Mesmo que fosse sozinha. Na hora da compra do ingresso até pensei por alguns segundos, mas a vontade era bem maior.

Entre a compra e o dia do show, se passaram mais de um mês (comprei começo de julho e o show foi agora, 20 de agosto) e a ansiedade só aumentava. Tinha um show de abertura, do cantor – também sertanejo – Israel Novaes e que já tinha começado quando cheguei. De um modo geral, o show dele é bem mais ou menos. Que me perdoem os fãs, mas ele não tem presença de palco e carisma. Conversando depois com um amigo (que já foi no show dele e é fã de sertanejo também), concluímos que ele precisa de umas dançarinas. Além de cantar mal. Eu mesma, conhecia só umas três músicas dele.

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Quando o show do Jorge e Mateus começou, meu coração parece que ia sair pela boca. Uhum. Ainda mais que eu estava beeem pertinho do palco, praticamente tocando no Jorge. A cada música que eles cantavam, meu coração acelerava, me entreguei total ao show.

O Jorge é o mais participativo e interativo com a galera. Brinca, interage, conversa com os fãs, anda de um lado para o outro no palco. Já o Mateus é mais contido e tímido, fica lá com a sua guitarra e seus solos incríveis. Além disso, não existe uma lógica que muitos artistas gostam de levar para as suas apresentações, não conta uma história, sabem? No metade, eles fazem uma espécie de linha do tempo, um pout-pourri com os primeiros cinco anos de carreira (2005-2010) e ai que entra a primeira música que eu curti deles, O mundo é tão pequeno.

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Nesse show, eles levam fãs pro palco pra dançar e uma mulher pediu o namorado em casamento. Lembra que comentei lá em cima que o Mateus arrasa no solo da guitarra? Ele canta sozinho ‘Thinking Out Loud’, do Ed Sheran (eu amo essa música!!! Pirei quando ele cantou) e também “A sua maneira”, do Capital Inicial. É o momento dele com os fãs.

São uma hora e quarenta de música e mais música. Só sertanejo, só sucesso. Só vibração boa. Que me perdoe o rei Roberto Carlos, mas foram tantas emoções que estou até agora, sem palavras. Só com um sorriso enorme de ter feito mais um check na vida.